Governo Lula repassa R$ 50 milhões a entidades do MST
Entidades ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) receberam quase R$ 50 milhões do governo nos últimos seis anos. A quantia vem caindo desde 2004, quando 327 ocupações ocorreram, maior número de todo o governo Lula. As instituições do movimento que mais receberam dinheiro público por meio de convênio foram o Iterra, a Concrab, a Anara e a Anca, essa sendo responsável por 43% de toda verba repassada pelo governo.
As instituições atuam como receptadoras dos recursos da União porque o MST é um movimento social e não uma pessoa jurídica, condição necessária para o repasse. Apesar de o montante ter caído de 2004 para cá, a média anual de recursos transferidos à Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), à Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária (Concrab), ao Instituto Técnico de Capacitação Pesquisa e Reforma Agrária (Iterra) e à Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara) passou de R$ 2,4 milhões em valores correntes no segundo governo de Fernando Henrique para R$ 9,4 milhões na primeira gestão petista.
As ocupações de terra, no entanto, cresceram apenas 4% de um mandato para outro. De 1999 – início do segundo mandato de FHC – até 2002, a Ouvidoria do Ministério do Desenvolvimento Agrário contabilizou 999 ocupações e 71 mortes decorrentes de conflitos agrários. Já de 2003 a 2006, foram 1036 ocupações e 88 mortes. Desde que o Incra passou a contabilizar as invasões de terra, no entanto, o recorde de ocupações registradas foi em 1999, ainda no governo tucano (502 no total). Em todas essas ocupações, mais de 20 entidades estiveram envolvidas.
As instituições atuam como receptadoras dos recursos da União porque o MST é um movimento social e não uma pessoa jurídica, condição necessária para o repasse. Apesar de o montante ter caído de 2004 para cá, a média anual de recursos transferidos à Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), à Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária (Concrab), ao Instituto Técnico de Capacitação Pesquisa e Reforma Agrária (Iterra) e à Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara) passou de R$ 2,4 milhões em valores correntes no segundo governo de Fernando Henrique para R$ 9,4 milhões na primeira gestão petista.
As ocupações de terra, no entanto, cresceram apenas 4% de um mandato para outro. De 1999 – início do segundo mandato de FHC – até 2002, a Ouvidoria do Ministério do Desenvolvimento Agrário contabilizou 999 ocupações e 71 mortes decorrentes de conflitos agrários. Já de 2003 a 2006, foram 1036 ocupações e 88 mortes. Desde que o Incra passou a contabilizar as invasões de terra, no entanto, o recorde de ocupações registradas foi em 1999, ainda no governo tucano (502 no total). Em todas essas ocupações, mais de 20 entidades estiveram envolvidas.
No ano passado, quando o governo passou R$ 1,9 milhão às entidades que financiam o MST, 298 ocupações ocorreram em todo o país, sendo que 72% delas foram coordenadas pelo movimento. As regiões Sudeste e Nordeste foram os maiores alvos de protesto: 116 e 107 ocupações, respectivamente. O Norte é o terceiro mais visado, com 30 ocupações, seguido pela região Sul, com 24, e pelo Centro-oeste, com 21.
De acordo com José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do MST, os convênios firmados entre o governo e entidades da reforma agrária beneficiam milhares de trabalhadores sem-terra de diversos movimentos e sindicatos. Os recursos são aplicados em projetos de educação rural, construção de moradias, eletrificação, saúde, cultura, produção e comercialização agrícola. “As parcerias são legítimas e garantem que sejam cumpridos os direitos sociais previstos na Constituição Federal”, diz o representante do movimento.
O especialista em economia agrária Jorge Madeira Nogueira, diretor do Centro Integrado de Ordenamento Territorial, explica que a correlação positiva entre repasses e aumento no número de invasões tem sustentação na lógica de uma economia política de relacionamento entre grupos de pressão e o aparelho estatal. “O MST não é o primeiro, nem o último grupo de pressão que usa sua capacidade de mobilização para colocar o governo contra a parede e, assim, obter vantagens, pecuniárias ou políticas. Isso não é novidade no aparelho estatal brasileiro”, diz. Massacre de EldoradoUm grupo de 20 sobreviventes e parentes de vítimas do Massacre de Eldorado dos Carajás (PA) recebeu no mês passado indenizações do governo estadual em cumprimento a uma decisão tomada pela justiça em 2005. As indenizações variam entre R$ 30 mil e R$ 90 mil, totalizando cerca de R$ 1,4 milhão, segundo o governo paraense. A determinação judicial prevê também atendimento médico e pensão vitalícia a todas as famílias indenizadas.
O massacre ocorreu no dia 17 de abril de 1996, quando a Polícia Militar do estado foi acionada para conter cerca de 1,5 mil trabalhadores que interditaram uma rodovia durante marcha em protesto contra a demora na desapropriação de terras para reforma agrária. Outros 69 trabalhadores e 12 policiais ficaram feridos no episódio.
Todos os anos, o MST promove uma série de protestos e ocupações no mês de abril para relembrar os 12 anos do massacre, o chamado “abril vermelho”. As ações deste ano incluíram invasão de propriedades da Vale do Rio Doce, prédios do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), agências do Banco do Brasil, uma hidrelétrica em Sergipe, além de bloqueio de rodovias e praças de pedágio. Além do Distrito Federal, as ações se concentraram em mais quinze estados: Santa Catarina, São Paulo, Roraima, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Sul, Ceará, Sergipe, Paraná, Paraíba, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
(Priscilla Mendes, do http://contasabertas.uol.com.br/)
Abelardo Jorge 9957- 6033:."Nós acreditamos em Deus e seus profetas": We believe in God and his prophets , Creemos en Dios y sus profetas, Noi crediamo in Dio e la sua profeti, Nous croyons en Dieu et en ses prophètes,Wir glauben an Gott und seinen Propheten ,Πιστευουμε στο Θεο και του προφητες, ونحن نؤمن بالله وبلدة الأنبياءابيلاردو خورخي ....Leia mais nos links: http://www.amazoniaviva.zip.net, http://www.brasiline.zip.net, http://www.globorondonia.blogspot.com
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