segunda-feira, outubro 02, 2006

Institutos fraudaram “pesquisas” eleitorais em Rondônia

A maioria dos candidatos que disputaram vagas na saqueada Assembléia Legislativa de Rondônia ficou revoltada com a derrota nas eleições de ontem (1/10) e contra os institutos de pesquisas. O Phoenix é o alvo principal da ira dos derrotados. O motivo é simples: os muitos indícios de que os números foram “maquiados” ou fraudados, na tentativa de manipular intenção de votos e a lisura das eleições.
Na pesquisa registrada no Tribunal Regional Eleitoral-TRE, sob o Nº 2706, classe-16, divulgada na quarta-feira passada (27/09), no jornal Alto Madeira, edição Nº 25.326, por exemplo, foram indicados nomes de candidatos ocupando os primeiros lugares em intenção de votos e que não conseguiram a reeleição ou eleição. Os resultados formais do TRE/RO deixam margem à interpretação de que não foram poucas as fraudes nas pesquisas divulgadas.
Eis alguns nomes apontados na “preferência” do eleitorado e que não conseguiram reeleição ou eleição: os atuais deputados Paulo Moraes (PL), Everton Leone (Prona), Leudo Buriti (PTB), Daniel Néri (PMDB), Haroldo Santos (PP) e Romeu Reolon (PSL), o vereador Zequinha Araújo (PSDC)-este foi apontado “campeão” de intenção de votos em nove “pesquisas” consecutivas feitas pelo Phoenix-.
Os indícios de fraudes ou divulgação de pesquisas fictícias estão a requerer providências da Justiça Eleitoral ou iniciativas dos deputados federais e senadores para tornar obrigatória a apresentação de todos os dados das pesquisas, a partir dos questionários, distribuição de freqüências, medidas de posição e de dispersão, teste de hipótese e relatórios para coibir os sucessivos indícios de fraudes, estelionato e crimes praticados em quase todas as eleições por proprietários ou sócios de institutos de pesquisas instalados em Rondônia.
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