PF INVESTIGA CRIMES ELEITORAIS EM RONDÔNIA

Durante entrevista concedida segunda-feira (22/05/2006) à Rádio Caiari, no programa “A Bronca é sua, a Ajuda é nossa”, o superintendente da Polícia Federal-PF em Rondônia, Joaquim Mesquita reiterou que durante a campanha eleitoral deste ano a PF vai agir dentro dos parâmetros estabelecidos na Constituição Federal-CF, legislação infra-constitucional e diretrizes da Justiça Eleitoral e do Ministério Público da União-MPU para evitar ou investigar eventuais práticas dos crimes eleitorais, entre os quais figuram aliciamento de eleitorais; compra de votos; corrupção; uso da máquina pública; emprego irregular da máquina pública; “caixa dois” e outros capitulados no Código Eleitoral e demais legislação.
Joaquim Mesquita explicou:- “a PF vai fazer a sua parte para que o foco seja voltado, sob supervisão do Judiciário e do MP, para que a prioridade seja fazer com que o pleito eleitoral seja o mais legítimo possível e que a eleição seja a vontade da população”. Ele acrescentou que a PF recebe informações ou denúncias através do telefone 3216-6200. Mas, sem nominar pessoas, citou exemplos de denúncias vazias, envolvendo brigas ou rixa entre vizinhos e, para evitar constrangimentos contra pessoas inocentes, alertou: “Denunciação caluniosa é crime”. A atuação da PF é marcada por ostensivo combate ao narcotráfico e crimes a serem julgados na Justiça Federal. Diante dos vários escândalo e denúncias em todo o país, a nação está a requerer não a opção preferencial pelos “três pés” ou apenas prisões dos pobres, excluídos e marginalizados, na forma descrita pelo criminalista Denisart Delano Martins Dourado, no livro “O sangue e a Lama”, nem a repetição de crimes praticados por integrantes das forças policiais no Brasil, entre os quais formação de grupos de extermínio; tortura; abuso de autoridade e outros sucessivamente denunciados por Organizações Não-Governamentais-ONGs nacionais e transnacionais de defesa dos Direitos Humanos, a exemplo das Comissões de Justiça e Paz da Igreja Católica; Anistia Internacional e suas similares. Diria-se que a nação está a requerer da PF e da Receita Federal resultados parecidos com os da “Operação Anaconda” e que sejam fundamentados em provas científicas e permitidas na legislação brasileira.

“Rombos” na Assembléia Legislativa de Rondônia
Questionado pela radialista Alizângela Lima sobre o cognominado “escândalo da folha complementar da Assembléia Legislativa” e as denúncias amplamente divulgadas, no ano passado, nas excelentes reportagens da Rede Globo de Televisão, Joaquim Mesquita esclareceu: “Foram instaurados 15 inquéritos. Alguns já resultaram em denúncias. Outros estão na iminência de serem concluídos, mas dependem de perícias contábeis e laudos técnicos. Nos próximos 40 ou 60 dias as investigações que ainda remanescem serão concluídas e enviadas ao MP e ao Poder Judiciário”.
Investigações simultâneas estão em andamento em onze inquéritos civis públicos instaurados pelo MPE. As denúncias contra 23 dos 24 deputados estaduais também foram investigadas por uma Comissão Especial do Senado Federal, presidida pelo senador Sibá Machado (PT-AC), tendo como relator o senador Demóstenes Torres (PFL-GO). Nas duas vezes em que estiveram em Rondônia os dois senadores concederam amplas entrevistas aos canais de televisão e jornais impressos, quando reiteradas vezes afirmaram o seguinte: “A Assembléia Legislativa de Rondônia está entregue a uma quadrilha de bandidos ou delinqüentes”, disseram os senadores...http://www.globorondonia.blogstop.com/ e http://www.agloborondonia.blogstop.com/