DIRIGENTES DE PARTIDOS SÃO CONTRA CANDIDATURAS AVULSAS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES
***plenário do Senado Federal
Proposta em discussão no Congresso anima os que estão fora das legendas e é criticada pelos líderes partidários
A candidatura avulsa é um dos 15 temas que estão em discussão pela Comissão da Reforma Política do Senado Federal. A proposta em debate, se aprovada, vai permitir a participação de candidatos sem vínculo partidário nas eleições para os cargos de prefeito e vereador.
Na semana passada, a comissão aprovou a proposta que agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A possibilidade de mudança desagrada dirigentes partidários que veem na medida um retrocesso do processo eleitoral, e desperta o interesse de políticos que estão fora do cenário.
O ex-vereador Edson Ramos ficou no PCdoB por 22 anos, e no PSB por cerca de cinco anos. Atualmente, ele está fora da política partidária. Edson explicou que a convergência de interesses dentro das legenda dificulta o avanço das aprovações de projetos nos partidos. Ramos disse que seria um candidato avulso, caso as regras ficassem mais esclarecidas e o sistema de votação por coligações proporcionais sofresse mudanças.
“Eu aceitaria entrar numa disputa avulsa, pois passaria a ter mais liberdade de divulgar minhas ideias para a sociedade. Em um partido não se consegue expressar as propostas da mesma forma”, afirmou.
Ele defendeu a aprovação da mudança, mas que as regras ainda estão muito soltas.
“Como funcionará o financiamento dessas campanhas, sendo que o fundo partidário é repassado direto para o partido, como seria esse repasse ao candidato avulso?”, questionou.
Mais desorganização
Os dirigentes partidários Serafim Correa (PSB), Arthur Neto (PSDB), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Eduardo Braga (PMDB) são contrários à proposta. O ex-prefeito de Manaus Serafim Correa disse que a medida causaria uma desorganização em todo o processo. Ele alertou que a Constituição brasileira teria que ser alterada, porque o artigo 14, parágrafo 3, do inciso 5, prevê que são condições de elegibilidade, na forma da lei, a filiação partidária.
Os dirigentes partidários Serafim Correa (PSB), Arthur Neto (PSDB), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Eduardo Braga (PMDB) são contrários à proposta. O ex-prefeito de Manaus Serafim Correa disse que a medida causaria uma desorganização em todo o processo. Ele alertou que a Constituição brasileira teria que ser alterada, porque o artigo 14, parágrafo 3, do inciso 5, prevê que são condições de elegibilidade, na forma da lei, a filiação partidária.
“Durante 30 anos, o Brasil acreditou que podia ter economia sem moeda. Agora acredita que pode ter política sem partido. Isso não existe!”, contestou. Para Serafim , a política é organizada por pensamentos coletivos, e não existe pensamentos político avulso.
“Eu espero é que essa ideia ‘luminosa’ não prospere. Não é possível que quem queira participar da política não encontre nesses 28 partidos sua tendência política”, disse o ex-prefeito. O presidente do diretório estadual do PSDB, o ex-senador Arthur Virgílio Neto considera que a proposta de candidatura avulsa é uma estratégia ‘anti-partido’. O parlamentar tem posição idêntica a de Serafim Corrêa: “a mudança só prevaleceria a individualidade e não o coletivo”.
Arthur Neto ressaltou que o partido é responsável pelo candidato que se filia a ele, e qualquer denúncia de irregularidade ou crime eleitoral, cabe ao partido julgar e punir o político. “Um candidato avulso será julgado ou expulso por quem, caso venha a cometer alguma ilegalidade? A quem ele deverá suas funções? Em um partido é mais fácil fiscalizar e cobrar o parlamentar sobre seus deveres”, defende o ex-senador.
Vanessa e Eduardo dizem não
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também é contra à participação dos avulsos. Ela defende que política se faz por meio do partido. “É a negação da própria política. Política não se faz sozinho. A candidatura avulsa é o culto ao personalismo“, critica Grazziotin.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também é contra à participação dos avulsos. Ela defende que política se faz por meio do partido. “É a negação da própria política. Política não se faz sozinho. A candidatura avulsa é o culto ao personalismo“, critica Grazziotin.
A senadora adianta que vai votar contra a proposta e disse acreditar que a medida não será aprovada pelo Congresso Nacional. O ex-governador e senador Eduardo Braga, que lidera o PMDB no Amazonas, foi contra o voto à candidatura avulsa, durante a reunião da Comissão de Reforma do Senado. Ele justificou seu voto afirmando que votaria pelo fortalecimento dos partidos.
O deputado Luiz Castro (PPS), defende que a candidatura avulsa só seria interessante se fosse adotado o sistema de voto distrital misto, que combina o voto distrital com o proporcional, sendo parte dos deputados e vereadores eleitos em distritos uninominais, e parte deles eleitos em votos proporcionais.
***Abelardo Jorge Fernandes de Oliveira (69) 8135-3208 : "Nós acreditamos em Deus e seus profetas": We believe in God and his prophets , Creemos en Dios y sus profetas, Noi crediamo in Dio e la sua profeti, Nous croyons en Dieu et en ses prophètes,Wir glauben an Gott und seinen Propheten ,Πιστευουμε στο Θεο και του προφητες, ونحن نؤمن بالله وبلدة الأنبياءابيلاردو خورخي ....Leia mais nos links:http://www.amazoniaviva.zip.net/, http://www.brasiline.zip.net/, http://www.globorondonia.blogspot.com/, http://www.agloborondonia.blogspot.com/
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