PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CORTA DESPESAS DE CARTÕES CORPORATIVOS


No caso do Palácio do Planalto, a grande maioria das despesas com cartões não é descriminada. Em 2011, os pagamentos da Presidência com “informações protegidas por sigilo, nos termos da legislação, para a garantia da segurança da sociedade e do Estado”, chega a 96,8% do total gasto pelo órgão.
Levantamento feito pelo Contas Abertas no início de abril, mostrou que os pagamentos sigilosos de janeiro e fevereiro somaram R$ 3,6 milhões. Já no último bimestre o dispêndio diminuiu para R$ 1,1 milhão, cerca de R$ 572 mil por mês.

A Secretaria Geral da Presidência informa que os valores do início do ano não mostraram a realidade das compras corriqueiras da PR. “O aumento reflete as despesas de dezembro de 2010, decorrentes de atividades específicas relacionadas a eventos de encerramento da gestão do presidente Lula, inclusive ações de prestação de contas de seu mandato e de preparação da posse da presidenta Dilma Rousseff”.
Se forem levadas em consideração as despesas de toda PR, incluindo os pagamentos não sigilosos, o total despendido, até abril, atinge R$ 4,9 milhões. As unidades orçamentárias vinculadas à Presidência que mais gasta é a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com R$ 2,4 milhões, seguida da própria Secretaria da Presidência, com R$ 2,1 milhões. Sendo assim, do total, sobraram R$ 403 mil (8,3%), gastos por outros órgãos vinculados à PR.
Os valores sigilosos, justamente aqueles com maior dificuldade de controle, aumentaram consideravelmente nos últimos anos. A tendência de queda do último bimestre pode ser considerada boa notícia.
Nos últimos três anos do governo Lula o crescimento com tais despesas sigilosas foi de 35%. Em 2008, o total foi de R$ 11,7 milhões; em 2010 foram acrescentados R$ 6,3 milhões, totalizando perto de R$ 19 milhões, com média mensal de R$ 1,5 milhão. A queda para o patamar de R$ 572 mil mensais de março e abril deste ano, é justamente a metade do gasto no ano passado. Em todo caso, levando em consideração as despesas de janeiro e fevereiro, a média total da Secretaria da PR sobe para R$ 1,2 milhão mensais, bem próximo dos valores de 2009, quando se gastou R$ 1,1 milhão em média.
Nos últimos três anos do governo Lula o crescimento com tais despesas sigilosas foi de 35%. Em 2008, o total foi de R$ 11,7 milhões; em 2010 foram acrescentados R$ 6,3 milhões, totalizando perto de R$ 19 milhões, com média mensal de R$ 1,5 milhão. A queda para o patamar de R$ 572 mil mensais de março e abril deste ano, é justamente a metade do gasto no ano passado. Em todo caso, levando em consideração as despesas de janeiro e fevereiro, a média total da Secretaria da PR sobe para R$ 1,2 milhão mensais, bem próximo dos valores de 2009, quando se gastou R$ 1,1 milhão em média.
Gabinete da Vice Presidência
Valor que chama atenção é o gasto pelo gabinete da Vice Presidência com cartões. Em relação ao ano passado, a média mensal está acrescida em R$ 10,7 mil (20,8%). No primeiro quadrimestre foi gasto R$ 249 mil, o que equivale a 5,1% de total despendido pela PR com cartões. Historicamente esse percentual foi de 1,5% (2008), 3,1% (2009) e 3,3% (2010).
Apesar do aumento proporcional, o gabinete segue a tendência de queda no último bimestre. Enquanto o gasto de janeiro e fevereiro ficou em R$ 190 mil, nos últimos dois meses foram feitos pagamentos no total de R$ 60 mil em cartões corporativos da Vice Presidência.
Apesar do aumento proporcional, o gabinete segue a tendência de queda no último bimestre. Enquanto o gasto de janeiro e fevereiro ficou em R$ 190 mil, nos últimos dois meses foram feitos pagamentos no total de R$ 60 mil em cartões corporativos da Vice Presidência.
Cartões corporativos
Os cartões corporativos foram implantados pelo decreto n° 3.892 de agosto de 2001. O objetivo é descomplicar a rotina de pagamentos e saques para pequenas despesas, sem autorização prévia da União. No caso do Palácio do Planalto, incluem a hospedagem e alimentação das viagens presidenciais. Anteriormente eram utilizados os “suprimentos de fundos”, com a emissão de ordens bancárias, sendo comum a utilização de “caixinhas” administradas por servidores para pagar essas compras.
***Fonte: http://contasabertas.uol.com.br
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