E.U.A ORDENA RETIRA PESSOAS DA EMBAIXADA NO CAIRO
Os Estados Unidos ordenaram a retirada de funcionários não-essenciais da embaixada no Cairo, e de outros departamentos norte-americanos no Egito. A decisão foi tomada em razão dos crescentes protestos contra o governo do presidente Hosni Mubarak. O Departamento de Estado informou que continuará a facilitar a retirada de cidadãos norte-americanos que precisarem de ajuda para deixar o Egito.
MANIFESTANTES EXIGEM RENÚNCIA DE MUBARAKI
Centenas de milhares de pessoas estão reunidas no Cairo, além de outras dezenas de milhares nas cidades de Alexandria e Suez, na maior manifestação até agora de oposição ao governo do presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Os líderes do protesto, incluindo o oposicionista e Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, pediram que Mubarak deixe o poder até sexta-feira.
Entre os manifestantes era possível observar famílias com crianças, grupos de estudantes, pobres e profissionais liberais. Alguns cartazes carregavam símbolos tanto do islã quanto do cristianismo, em um apelo pela unidade no Egito.
A oposição esperava reunir 1 milhão de pessoas nas marchas, mas o número é impossível de ser confirmado. Ainda assim, era visível que os protestos desta terça são certamente os maiores desde o início da onda de manifestações antigoverno.
Um comunicado dos militares pedia aos presentes na praça Tahrir (local das passeatas) que se lembrassem de que o mundo está assistindo ao Egito pela TV. Por isso, os manifestantes deveriam aparecer de uma maneira "positiva" e "pacífica", relata o correspondente da BBC Mark Georgiou.
Isso ocorre depois de a ONU ter estimado que até 300 pessoas tenham morrido até agora nos distúrbios antigoverno.
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