terça-feira, fevereiro 01, 2011

Funcionários do jornal Folha de Rondônia paralisam atividades por falta de pagamentos por tempo indeterminado

Em vista da situação um grupo de funcionários decidiu na tarde desta terça feira (25/01), entrar em indicativo de greve, paralisando todas as atividades do periódico que tem seus exemplares publicados diariamente em todo o Estado de Rondônia.
Segundo um dos colegas jornalistas da Folha, que não quis se identificar, com 5 meses de salários atrasados na empresa a situação ficou insustentável, sendo que essa não é a primeira vez que a administração da Folha falta com os pagamentos, carregando um histórico de mal pagadora de outras épocas (VEJA AQUI UM BREVE HISTÓRICO), mesmo não sendo a atual administração quem estava a frente da empresa, porém, parece que o desrespeito para com os funcionários e suas obrigações é uma prática contumaz de diversos empresários e empresas que estiveram na direção do veículo desde a sua fundação.
"Temos casos de alguns funcionários que estão com 3 férias vencidas e não recebem nem por decreto, sabemos que eles receberam do governo e não passam nada, nem um centavo aos funcionários, e ainda mentem que o governo não fez o pagamento", diz o colega jornalista fonte em tons de revolta.
O presidente do SINJOR, Carlos Alencar, que está de rescesso coletivo para retornar em breve com a inauguração da sede que foi inteiramente reformada, procurado por nossa redação diz que está solidários aos colegas e se encontra a disposição dos mesmos para ajudar na questão e tomar as providências necessárias.
Cabe também ao redator chefe da Folha, Roberto Gutierrez, atual presidente da AIRON - Associação Rondoniense de Imprensa, criada em 2008, com sede na cidade de Ji-Paraná, onde fica a matriz da Folha de Rondônia, assumir nas próximas horas uma posição exemplar ao lado dos funcionários, já que além de dirigir a entidade é também um dos principais atingidos pelo esbulho de todo o espólio trabalhista provocado pela Folha de Rondônia na vida de seus funcionários.
***Fonte: funcionários da Folha