Prefeitura de Porto Velho-RO faz oficina sobre controle do tabagismo

Profissionais e técnicos da área de saúde e de outros segmentos participaram da Oficina Estadual de Planejamento do Programa de Controle do Tabagismo, durante dois dias na capital. Uma das propostas da oficina foi apresentar o Programa de Controle do Tabagismo no Brasil, do qual resultará o programa Estadual. A oficina teve também a participação das técnicas Marina Pinho e Cleide Carvalho, do Instituto Nacional do Câncer.
TABAGISMO E SAÚDE PÚBLICA
Dos temas apresentados, “o Tabagismo como Problema de Saúde Pública”, foii o que provocou mais discussões. Conhecer os dados de prevalência e iniciação do tabagismo, relacionar os prejuízos e conhecer o quadro para o controle do Tabagismo serviram para a troca experiências entre os participantes, ao mesmo tempo em que, de acordo com cada realidade, são traçadas as primeiras ações para a implantação do programa de tratamento ao fumante, na rede pública de saúde. “Depois desta oficina nós estaremos preparados para a implantação do tratamento ao fumante, nas nossas unidades de saúde, complementando o diagnóstico que já é feito, e a distribuição dos medicamentos feita pelo CAPS ( Centro de Atendimento Psicológico)”, afirma a coordenadora do Núcleo de Educação e Saúde da Semusa, Naderge Moura.
TRATAMENTO DE FUMANTES
Implantar o tratamento para os fumantes é uma exigência do Ministério da Saúde, partindo do princípio de que se devem ter ações continuadas e não apenas as pontuais, quando há uma campanha de prevenção contra o fumo. Além da prevenção, o programa prevê áreas cada vez mais restritas para o fumante, tudo respaldado por leis já existentes.
PROGRAMA DE CONTROLE DO TABAGISMO
O Programa de Controle do Tabagismo prevê algumas ações que devem ser implantadas em todo o estado, a começar pela prevenção, na qual devem ser lançadas novas campanhas específicas e a inclusão do tema na grade curricular para que os professores abordem o assunto com mais freqüência. Outra meta é a cessação do tabagismo em 100% livre do cigarro, nas secretarias municipal e estadual de Saúde e por fim a inclusão do tratamento para o fumante na rede pública de saúde. “A região Norte ainda é tímida nas ações continuadas e movimenta esta população de fumantes, somente durante as campanhas em nível nacional. É preciso intensificar, massificar mesmo todas as ações possíveis contra o tabaco”, alerta a técnica Cleide Carvalho, do Instituto Nacional do Câncer.
***Fonte: Asscom

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