Autor do pedido de impeachment contra o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), o vereador Joaquim Lucena (PSB) compareceu na manhã desta quinta-feira (03/03), na sede do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), na Ponta Negra, zona oeste de Manaus, para esclarecer a denúncia de que ele, quando secretário municipal de Assistência Social, na gestão Serafim Corrêa (PSB), teria desviado 4,2 mil cartões cidadãos (Passafácil), destinados a estagiários da Prefeitura.
Procurado pela reportagem do acritica.com, o vereador revelou que a denúncia foi assinada pelo prefeito Amazonino Mendes e entregue na última quarta-feira (2), no MPE, onde foi recebida pelo Promotor de Justiça Edinaldo Medeiros, da 70ª Promotoria de Justiça, que vai analisar e verificar se cabe ou não a instauração de processo.
“Essa denúncia é uma forma de intimidação. Mas eu não vou me intimidar. Isso é uma forma baixa e mesquinha de fazer política. Eu sou um homem do povo e não vou retirar o pedido de impeachment” desabafou.
Ainda sobre a denúncia, o vereador afirma que não havia nenhum processo em trâmite no MPE. “A prefeitura abriu procedimento interno de investigação, ouviu pessoas, e, não me comunicou, alegando que não encontraram meu endereço. É um absurdo, eu sou um homem público e vereador há anos” apontou.
Na sessão de quarta-feira (2), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o presidente da Casa, o vereadr Isaac Tayah (PTB), informou que a Procuradoria do parlamento deu parecer favorável ao pedido, sustentando que a ação tinha base legal. Em nota, a assessoria da CMM informou que o parecer ainda não foi emitido e que a informação com o resultado do documento foi passada de maneira “informal” a Tayah.
Na ocasião, o presidente da CMM informou que a votação do impeachment deve ocorrer no próximo dia 14 de março, após o carnaval.
***Fonte: jornal A Crítica
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