sexta-feira, outubro 03, 2008

FUNCIONÁRIOS DA TV CULTURA DENUNCIAM PERSEGUIÇÕES, CRIMES E VIOLAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA NO AMAZONAS

***Dezenas de funcionários da TV Cultura estão a requerer ao governador Eduardo Braga providências saneadoras imediatas
Os funcionários da TV Cultura realizaram mais uma manifestação de protesto sábado (27/09) em frente ao prédio da emissora, por ainda não terem conseguido audiência com o governador Eduardo Braga, apesar de estarem há quase um mês mobilizados na luta pela reposição das perdas salariais que acumulam 180% ao longo de 13 anos.
Um dos maiores empecilhos para o bom andamento das negociações é a atuação do diretor-presidente da televisão, Álvaro Melo, que tem dificultado desde os primeiros dias do movimento, reforçando a tropa-de-choque que construiu uma verdadeira ‘cerca-de-jurubeba’ em torno do governador Eduardo Braga, para impedir uma inevitável audiência. “Este senhor se esmera na arte de ludibriar e esconder a real situação da tv cultura, com o simples objetivo de não levar problemas para o chefe, e tem sido muito competente, pois conseguiu levar no bico todo mundo ao longo de cinco anos”, denuncia o representante da Federação Nacional dos Jornalistas, Wilson Reis. Ele puxou um coro na manifestação que deu um ultimato ao diretor, quando será exigida a sua demissão, caso não consiga marcar imediatamente uma audiência com o governador.
Mais de 60 funcionários participaram da manifestação, quando levaram familiares e amigos, que armados de panelas e apitos fizeram um barulhaço na rua barcelos onde fica a sede da tv, e repercutiram através da imprensa a pior crise em que a emissora está mergulhada, nesses 35 anos de existência de difusão cultural. “É revoltante como a direção tenta jogar a pecha de que esse é um movimento meramente eleitoreiro, para tentar despistar quem é realmente um dos responsáveis principais desta crise: o sr. Álvaro Melo, que achou que poderia intimidar e retaliar, como método para dissolver o movimento”, acusa o presidente do Sindicato dos Jornalistas – AM, César Wanderley.
Participaram e prestaram apoio ao apitaço/panelaço várias entidades como o Centro de Direitos Humanos da Arquidiocese de Manaus, o sindicato dos Médicos do Amazonas, o sindicato dos Jornalistas do Amazonas, o sindicato dos Servidores Públicos do Amazonas, o sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado do Amazonas (SINTTEL) e da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
RODADA DE NEGOCIAÇÃO E MOROSIDADE NA JUSTIÇA DO TRABALHO
A próxima reunião já foi agendada para o dia primeiro de outubro, quarta-feira, às oito da noite, no sindicato dos Jornalistas, no mesmo dia em que os ministérios públicos do Estado e Federal do Trabalho (MPE/MPT) vão realizar uma audiência com todas as partes (funcionários, direção da FUNTEC e governo do Estado), quando será realizada a primeira rodada de negociações.
As assembléias dos funcionários tem tido uma média de mais da metade dos 120 trabalhadores da emissora, o que tem dado muita força e legitimidade ao movimento reivindicatório. “Dependendo de como o governo e a direção da FUNTEC nos trate até a próxima assembléia dos funcionários poderemos ter novidades e endurecer o movimento”, alertou o jornalista, Cristóvão Nonato, membro da Comissão dos Funcionários. Os próximos passos, no pior dos cenários a continuar o silêncio do governo e da direção, é votar o indicativo de greve e o pedido de demissão de toda a diretoria da FUNTEC.
As manifestações também denunciam as perseguições e retaliações, feitas pela direção da Fundação Rádio e Televisão Cultura do Amazonas (FUNTEC), a membros da comissão dos funcionários e a alguns colegas que aderiram ao movimento. A promotora de justiça do Estado, Jussara Pordeus, reforçou a luta dos funcionários e fez um alerta de que a PGE está atenta e vai investigar as denúncias de retaliações dentro da FUNTEC.
Os funcionários ainda não conseguiram sentar à mesa com o governador Eduardo Braga para negociar. Dois documentos já foram protocolados no palácio do governo solicitando essa audiência, mas até agora nenhuma resposta foi dada. Os assessores do governo estadual tentam ganhar tempo e levar no bico os funcionários. Para eles, o importante é não levar problemas para o chefe.
POLÍTICA DE PERSEGUIÇÕES
As perseguições na TV Cultura se evidenciaram a partir do movimento reivindicatório, desde o dia 30 de agosto, e já fizeram como vítimas o jornalista Cristóvão Nonato, um dos líderes do movimento, que foi afastado do setor de jornalismo; o repórter Márcio Azevedo, foi demitido por se envolver com o movimento e ser acusado injustamente de agressão à chefia – coisa que foi desmascarada na reunião, com provas incontestes; a produtora Dina Azevedo, com 26 anos de casa também foi afastada da direção do programa Conexão de Notícias, até então apresentado por Cristóvão; o repórter cinematográfico Sidomir Matos, que está proibido de cobrir qualquer evento em que o governador Eduardo Braga esteja presente, porque o funcionário ousou denunciar a situação da tv ao chefe maior.
Os estagiários também denunciam pressão de suas chefias e do setor de Recursos Humanos, que realizam reuniões para alertar em tom de ameaça que eles não devem participar de qualquer movimento ou assinar abaixo-assinado, porque os mesmos tem uma condição instável na tv; durante toda a semana o diretor-presidente realizou reuniões setoriais para divulgar informações através de uma ‘carta aberta’, e assinada, manipulando os fatos com a intenção de tirar a credibilidade da comissão de funcionários e desmobilizar o movimento.
A Comissão distribuiu também uma carta (leia as duas no box) em que responde as acusações do diretor-presidente da emissora, Álvaro Melo, que nos encontros forçados, tentou desqualificar a Comissão e quer fazer crer que o abono de R$ 400,00 anunciado na semana retrasada foi uma conquista da direção da empresa, sem considerar o movimento reivindicatório. O abono só foi prometido depois que os funcionários se mobilizaram e ameaçavam com greve.
CASO MÁRCIO
O repórter Márcio Azevedo, foi demitido por um motivo arranjado de última hora, pois o jornalista teria desobedecido uma ordem do próprio diretor-presidente quando o repórter fazia uma reportagem na Fundação de Medicina Tropical. Nesse episódio, Azevedo, que foi pautado para cobrir uma inauguração naquele local com a presença do governador Eduardo Braga, resolveu registrar uma manifestação de pacientes soropositivos. O diretor da TV Cultura não gostou e pediu que o repórter não cobrisse a manifestação e ainda mandou o cinegrafista desligar o microfone.
***Fonte: http://sostvculturaam.zip.net/ e Felipe Corona
******IMPORTANTE: O texto foi "adaptado", modificado ou transformado fichamento, teorema/hipóteses e/ou questionamentos neste diário virtual por...Abelardo Jorge 9957- 6033:."Nós acreditamos em Deus e seus profetas": We believe in God and his prophets , Creemos en Dios y sus profetas, Noi crediamo in Dio e la sua profeti, Nous croyons en Dieu et en ses prophètes,Wir glauben an Gott und seinen Propheten ,Πιστευουμε στο Θεο και του προφητες, ونحن نؤمن بالله وبلدة الأنبياءابيلاردو خورخي ....Leia mais nos links: http://www.amazoniaviva.zip.net/, http://www.brasiline.zip.net/, http://www.globorondonia.blogspot.com/, http://www.agloborondonia.blogspot.com/
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